Campo Grande é marcada pela diversidade cultural. Soma de povos que fizeram no Centro-Oeste brasileiro um rico encontro de tradições e costumes. Capital do Estado que concentra a segunda maior comunidade indígena do país, a cidade mistura influências de diversas etnias, principalmente dos vizinhos fronteiriços, com destaque para o Paraguai. Desbravada por mineiros, a Capital de Mato Grosso do Sul acolheu imigrantes árabes, japoneses, espanhóis, italianos e brasileiros de vários estados.
É carinhosamente chamada de Cidade Morena por causa do tom vermelho de sua terra. Com imensa área verde, avenidas largas, rede hoteleira variada e boa infraestrutura de comércio e serviços é referencial em qualidade de vida. Uma cidade com cultura diversificada e cosmopolita que oferece excelentes atrativos de lazer e entretenimento.
A diversão da cidade está garantida para os mais diversos públicos. Nos fins de tarde, o calor sugere uma visita aos bares, onde a música regional é sempre uma boa atração. Mas se a preferência for pela balada, a capital também oferece uma agenda diversificada: boates, shows, peças teatrais e salas de cinema convidam a uma esticada pela vida noturna e belas avenidas.
Nos finais de semana, nos altos da Avenida Afonso Pena, muita gente se reúne para bate-papo nas famosas rodas de tereré e música. Com direito a um dos mais belos espetáculos da natureza: o pôr do sol campo-grandense.
Quem opta por escapar da vida agitada da cidade, encontrar no turismo rural um programa mais relaxante através do contato direto com a natureza. Todo esse clima pode ser encontrado em estâncias, pousadas rurais, pesque-pagues, trilhas ecológicas, cachoeiras, esporte radical e cavalgado, entre outras atrações. No day use, além de conhecer rapidamente a história e a cultura do peão campo-grandense, o visitante também encontra as guloseimas típicas do campo e artesanatos rurais.
A capital é uma vitrine do artesanato do estado exibindo em vários espaços a diversidade dessa produção. Um dos ícones nasceu da inspiração de Conceição Freitas da Silva, a "Conceição dos Bugres". Suas esculturas de bruguinhos em madeira ganharam o mundo e a admiração de artistas e críticos. Os descendentes de artesã continuam mantendo viva essa tradição.
O artesanato indígena, com destaque para o Terena e Kadiwéu, também é muito presente na cidade. Nas produções dos Terenas os motivos tribais estão em cerâmicas, adornos e objetos feitos com palha, barro e tecelagem. Já no artesanato Kadiwéu, a matéria prima é o barro.
Em resultado de programas desenvolvidos em polos turísticos, a produção recente agregou novas tendências e materiais, que podem ser encontrados em Campo Grande. Peças esculpidas em osso e a utilização de couro de peixe são alguns dos destaques da atual safra. Esculturas de tuiuiús, garças, onças e outras espécies típicas da região também são muito procuradas por turistas.
Em prédios públicos, como a Casa do Artesão, é possível encontrar grande variedade de peças. O prédio, construído na década de 1920, foi a primeira sede do Banco do Brasil e hoje comercializa artesanato, licores e peças indígenas. Destaque também para o espaço da Praça Imigrantes, com seus trabalhos manuais. O artesanato Terena tem um espaço à cultura de sua importância para a comunidade: o memorial da Cultura Indígena. Existem muitos outros locais na cidade que comercializam artesanato: Feira Central; Mercado Municipal; Shopping Campo Grande; Quiosque da Arte; Camelódromo, entre outros.
O Parque das Nações Indígenas é uma das grandes atrações da cidade considerado um dos maiores parques (dentro de um perímetro urbano) do mundo. Oferece infraestrutura adequada para a prática de lazer, diversão e esporte. Tem também quadra de esportes, pátio para skate e patins, sanitários, pista asfaltada para caminhada de quatro mil metros, lanchonetes, policiamento e um grande lago formado próximo à nascente do córrego Prosa.
Parabéns Cidade Morena - 118 anos
Foto: Mario Hada
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